São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 2011 |
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Portugal corre risco de eleições antecipadas com crise da dívida País terá que pedir socorro financeiro se não aprovar pacote DO "FINANCIAL TIMES" A oposição de Portugal se recusa a apoiar o pacote do governo de cortes de gastos para conter a crise econômica e evitar a necessidade de um socorro financeiro. A votação do pacote anticrise português, marcado para hoje, levou a especulações de convocação antecipada de eleições. O premiê José Sócrates prometeu renunciar se ele não fosse aprovado. A crise política no país deve dominar o encontro da União Europeia amanhã, em que líderes da região pretendiam finalizar uma proposta para livrar a zona do Euro da crise da dívida. O custo de captação de Portugal, ou seja, os juros pagos pelo país para tomar empréstimo no mercado financeiro bateu recorde ontem. O governo emitiu um título da dívida com vencimento em cinco anos com juros de mais de 8%. As novas medidas de austeridade do governo da minoria socialista, que teve a ajuda do Banco Central Europeu para ser desenhado, tem a intenção de garantir aos mercados que o país vai ter condições de honrar com os pagamentos da sua dívida. O ministro das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, disse que a crise política vai tornar mais difícil para o país financiar sua dívida e pode fazê-lo procurar um socorro financeiro da UE ou do FMI (Fundo Monetário Internacional). Sócrates se recusa a seguir a Grécia e a Irlanda em busca de socorro financeiro. Mas os partidos de oposição se recusam a apoiar o pacote de austeridade fiscal, uma decisão que pode levar o governo a a renunciar e forçar uma eleição antecipada. Texto Anterior: China diz que cabe ao Brasil tornar-se mais competitivo Índice | Comunicar Erros |
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