São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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ONU abriga protesto a fala de Ahmadinejad

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, criticou ontem em discurso na ONU os países ocidentais, ignorando em sua fala a questão do programa nuclear de seu país e a reivindicação palestina.
Em um pronunciamento de 30 minutos à Assembleia Geral, o presidente iraniano também deixou de mencionar os movimentos pró- democracia que têm varrido o mundo árabe neste ano, inclusive na Síria, mais importante aliado árabe de Teerã.
Ahmadinejad atacou os EUA por conta do histórico com a escravidão, acusando o país de causar as duas Guerras Mundiais, de usar bombas nucleares contra "pessoas inocentes" e de impor e apoiar regimes totalitários em nações asiáticas, africanas e latino-americanas.
Delegados norte-americanos abandonaram o plenário quando o iraniano afirmou que "potências arrogantes" ameaçavam com sanções, pressão midiática e ações militares quem questiona o Holocausto e os atentados de 11 de Setembro.
Outras delegações ocidentais também deixaram o recinto, no que já se tornou uma constante nos discursos de Ahmadinejad na ONU. Ele acusou Washington de usar os "misteriosos" atentados do 11 de Setembro como pretexto para as guerras no Afeganistão e Iraque e disse que as potências ocidentais "veem o sionismo como uma noção e ideologia sagradas".
Em seu discurso, Ahmadinejad criticou também os Estados Unidos por terem matado Osama bin Laden em vez de levá-lo à Justiça.


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