São Paulo, quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

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País quer ser ator relevante no Oriente Médio

DE SÃO PAULO

A negociação para assumir o comando da parte naval da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano, faz parte de uma estratégia do governo Lula para tornar o Brasil um ator relevante na conturbada região do Oriente Médio.
Em paralelo, a diplomacia brasileira já havia tentado intermediar um acordo nuclear com o Irã e atuou como interlocutora na libertação de uma americana presa em Teerã.
A ação mais recente está inserida no contexto de uma aspiração antiga do governo Lula: intermediar o processo de paz entre palestinos e israelenses.
No início do mês, o Itamaraty emitiu nota em apoio do Estado palestino nas fronteiras de 1967, ou seja, uma Palestina situada na faixa de Gaza e Cisjordânia, territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias, há 43 anos.
Além de assumir o comando naval da Unifil, o Brasil ainda estuda enviar entre 150 e 300 combatentes do Exército para substituir unidades italianas na fronteira terrestre entre o Líbano e Israel.
Boa parte desse contingente deve ser formada por engenheiros militares que trabalhariam na desativação de minas terrestres. O envio das tropas também depende do Congresso.


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