São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2008

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Pequim investe em parceria com a ilha

DA REDAÇÃO

A troca formal de poder em Cuba acontece no momento em que o país cresceu 7,5% em 2007 (cifra oficial; para a Economist Intelligence Unit, o aumento foi de 6,5%), enquanto a maior parte da população da ilha segue com baixíssimos salários e enfrenta problema de abastecimento de comida.
As principais fontes de entrada de divisas no país são o turismo, os serviços médicos e educacionais e as exportações de níquel. Mas o que trouxe maior alívio foi a ajuda de Venezuela e China, hoje os maiores parceiros comerciais da ilha.
Caracas subsidia petróleo, vendendo para Cuba o barril a US$ 23 -custa US$ 80 no mercado internacional. O governo venezuelano também contrata médicos e professores cubanos para atuar na Venezuela e na Bolívia. Remessas desses profissionais tornaram-se uma das principais fontes de recursos do regime de Havana. Segundo estimativas, a ajuda total superaria US$ 2 bilhões anuais.
A China, por sua vez, forneceu desde 2004 crédito para a compra de 75 mil ônibus e um milhão de geladeiras para substituir os modelos usados pela população, dos anos 60.
O comércio entre Cuba e China mais que dobrou em 2006, superando US$ 1,8 bilhão. Metade deste volume é resultado da compra pela China de matérias-primas, níquel principalmente.


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