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Pequim investe em parceria com a ilha
DA REDAÇÃO
A troca formal de poder
em Cuba acontece no momento em que o país cresceu 7,5% em 2007 (cifra
oficial; para a Economist
Intelligence Unit, o aumento foi de 6,5%), enquanto a maior parte da
população da ilha segue
com baixíssimos salários e
enfrenta problema de
abastecimento de comida.
As principais fontes de
entrada de divisas no país
são o turismo, os serviços
médicos e educacionais e
as exportações de níquel.
Mas o que trouxe maior
alívio foi a ajuda de Venezuela e China, hoje os
maiores parceiros comerciais da ilha.
Caracas subsidia petróleo, vendendo para Cuba o
barril a US$ 23 -custa
US$ 80 no mercado internacional. O governo venezuelano também contrata
médicos e professores cubanos para atuar na Venezuela e na Bolívia. Remessas desses profissionais
tornaram-se uma das
principais fontes de recursos do regime de Havana.
Segundo estimativas, a
ajuda total superaria US$
2 bilhões anuais.
A China, por sua vez,
forneceu desde 2004 crédito para a compra de 75
mil ônibus e um milhão de
geladeiras para substituir
os modelos usados pela
população, dos anos 60.
O comércio entre Cuba
e China mais que dobrou
em 2006, superando US$
1,8 bilhão. Metade deste
volume é resultado da
compra pela China de matérias-primas, níquel principalmente.
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