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ONU encerra discussão sobre sanções ao Irã
DA REDAÇÃO
O Conselho de Segurança
da ONU fez ontem a última
revisão na proposta de imposição de novas sanções ao
Irã, a qual pode ser votada
ainda neste fim de semana.
A proposta amplia as sanções adotadas em dezembro,
depois que o Irã se negou a
suspender o processo de
enriquecimento de urânio, e
incluem medidas que vão
além do impedimento de negócios com o exterior relacionados exclusivamente a
atividades nucleares.
Entre as novas sanções
previstas estão a proibição
da exportação de qualquer tipo de arma para o Irã e o congelamento de bens e recursos no exterior de 28 instituições e pessoas físicas iranianas, entre elas chefes da
Guarda Revolucionária -um
corpo militar de elite ligado
aos clérigos xiitas, que têm a
palavra final no governo do
país- e companhias por eles
controladas.
A resolução prevê o congelamento dos recursos do
banco iraniano Sepah no exterior.
O embaixador iraniano na
ONU, Javad Zarif, afirmou
que o presidente Mahmoud
Ahmadinejad cancelou a ida
a Nova York, para participar
da reunião de hoje do Conselho de Segurança.
O presidente do Irã pretendia defender diante do
Conselho o programa nuclear iraniano, que ele afirma
visar apenas uma fonte alternativa de energia.
O Irã argumenta que, como signatário do Tratado de
Não-Proliferação, tem direito a enriquecer o urânio. Segundo Zarif, os EUA não entregaram os vistos a tempo.
A primeira leva de sanções,
aprovadas em dezembro,
proíbe a transferência de
materiais e know-how para o
programa nuclear iraniano.
Com agências internacionais
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