|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Saiba quem
foi Argaña
da Redação
Luis María Argaña foi
candidato a vice-presidente
do Paraguai na chapa de
Raúl Cubas Grau, apadrinhado de seu maior adversário político dentro do
Partido Colorado, o general
da reserva Lino Oviedo.
Mantinha relações tensas
com o general Oviedo, candidato a presidente pelo
partido até 23 dias antes das
eleições de 1998.
Quando a candidatura de
Oviedo à Presidência foi
impugnada, a chapa do partido foi reorganizada. Cubas, anteriormente candidato a vice, passou a encabeçar a chapa, com Argaña
como seu vice.
No momento, Cubas sofre
ameaça de afastamento da
Presidência, por se recusar
a deter Oviedo, e Argaña era
seu sucessor direto.
Argaña nasceu em 9 de
outubro de 1932 em Assunção. Doutorou-se em Direito e Ciências Sociais.
Chegou à Câmara dos Deputados em 1960 pelo Partido Colorado. Em 1967, participou da Constituinte e,
entre 1968 e 1983, foi primeiro vice-presidente da
Câmara.
Passou a presidir a Corte
Suprema de Justiça em
1983, onde ficou até o final
da ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989).
Quando Stroessner foi
derrubado pelo general Andrés Rodríguez, que se tornou o presidente em seu lugar, Argaña sobreviveu politicamente. Em fevereiro
de 1989, foi nomeado ministro das Relações Exteriores por Rodríguez.
Durante o período em que
foi chanceler, Argaña
ameaçou promover revolução ou conspiração, caso o
Partido Colorado deixasse
o poder. Em julho de 90, a
pedido de Rodríguez, renunciou ao posto.
Passou a liderar a corrente
mais conservadora do Partido Colorado, conhecida
como Movimento Tradicionalista . Disputou com Juan
Carlos Wasmosy a indicação de candidato do partido
a presidente para as eleições
de 1993, provocando uma
divisão interna.
Argaña afirmava ter sido
vítima de um atentado em
agosto de 1993. Ele teria saído ileso do ataque, supostamente cometido por um
desconhecido que teria disparado contra ele no aeroporto de Assunção.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|