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IRAQUE SOB TUTELA
Três marines e 27 iraquianos são mortos
Bush elogia novo governo, mas violência nas ruas não diminui
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, telefonou ontem para os
principais líderes iraquianos para
cumprimentar pelo fim do impasse político e pela iniciativa na
formação de um governo de coalizão no país.
Bush disse ao presidente Jalal
Talabani, ao premiê Jawad al Maliki e ao porta-voz do Parlamento
Mahmoud al Mashhadani que
eles têm o dever de melhorar a vida no Iraque e de derrotar os insurgentes.
Os EUA têm esperança de que o
novo governo una as diversas facções iraquianas controlando insurgentes sectários, que ganharam força durante os meses de ausência de um governo estável.
O novo governo começou ontem a colocar em prática essa tarefa, com negociações para formar
um ministério unindo árabes xiitas, árabes sunitas e curdos. Maliki, que é xiita, tem 30 dias para
cumprir a missão.
O embaixador americano no
Iraque, Zalamay Khalilzad, peça-chave nas negociações políticas
desde as eleições de 15 de dezembro, repetiu o apelo para a criação
urgente do novo ministério, lembrando que os políticos são escolhidos pelas suas habilidades, não
pelo rótulo sectário ou político.
Mas as ações ainda não surtiram efeito nas ruas, onde outra
onda de violência deixou pelo
menos 27 civis mortos -entre
elas, um grupo que foi atingido na
chamada "Zona Verde" de Bagdá,
que acolhe as instalações do governo iraquiano.
Além dos civis, três marines foram mortos na capital, elevando
para oito o número de soldados
mortos nos últimos dois dias.
Com agências internacionais
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