São Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 2006

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IRAQUE SOB TUTELA

Três marines e 27 iraquianos são mortos

Bush elogia novo governo, mas violência nas ruas não diminui

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, George W. Bush, telefonou ontem para os principais líderes iraquianos para cumprimentar pelo fim do impasse político e pela iniciativa na formação de um governo de coalizão no país.
Bush disse ao presidente Jalal Talabani, ao premiê Jawad al Maliki e ao porta-voz do Parlamento Mahmoud al Mashhadani que eles têm o dever de melhorar a vida no Iraque e de derrotar os insurgentes.
Os EUA têm esperança de que o novo governo una as diversas facções iraquianas controlando insurgentes sectários, que ganharam força durante os meses de ausência de um governo estável.
O novo governo começou ontem a colocar em prática essa tarefa, com negociações para formar um ministério unindo árabes xiitas, árabes sunitas e curdos. Maliki, que é xiita, tem 30 dias para cumprir a missão.
O embaixador americano no Iraque, Zalamay Khalilzad, peça-chave nas negociações políticas desde as eleições de 15 de dezembro, repetiu o apelo para a criação urgente do novo ministério, lembrando que os políticos são escolhidos pelas suas habilidades, não pelo rótulo sectário ou político.
Mas as ações ainda não surtiram efeito nas ruas, onde outra onda de violência deixou pelo menos 27 civis mortos -entre elas, um grupo que foi atingido na chamada "Zona Verde" de Bagdá, que acolhe as instalações do governo iraquiano.
Além dos civis, três marines foram mortos na capital, elevando para oito o número de soldados mortos nos últimos dois dias.


Com agências internacionais

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