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LÍBANO
Síria sofre nova acusação pela morte de Hariri
DA REDAÇÃO
Uma reportagem do canal de
notícias CNN pode reacender a
polêmica em torno do assassinato
do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri (1992-98 e 2000-04), em
fevereiro de 2005, em um atentado a bomba. Apesar de a Síria negar sua participação no episódio,
declarações do primeiro-ministro
sírio, Fouad Siniora, dadas à
emissora podem comprometer a
versão oficial do governo.
Segundo Siniora, o presidente
da Síria, Bashar al Assad, teria
ameaçado Hariri caso ele não
apoiasse Emile Lahoud, um político pró-Síria, para presidente do
Líbano. Segundo Siniora, o fato
foi contado pelo próprio Hariri,
pouco antes de sua morte. Os dois
premiês teriam se encontrado na
casa de Hariri, onde o líder libanês relatou que Al Assad ameaçou
"quebrar o Líbano na cabeça dele". Em outubro de 2004, Al Assad
negou à CNN ter feito qualquer
ameaça ou estar envolvido na
morte de de Hariri.
Com agências internacionais
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