São Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 2006

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LÍBANO

Síria sofre nova acusação pela morte de Hariri

DA REDAÇÃO

Uma reportagem do canal de notícias CNN pode reacender a polêmica em torno do assassinato do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri (1992-98 e 2000-04), em fevereiro de 2005, em um atentado a bomba. Apesar de a Síria negar sua participação no episódio, declarações do primeiro-ministro sírio, Fouad Siniora, dadas à emissora podem comprometer a versão oficial do governo.
Segundo Siniora, o presidente da Síria, Bashar al Assad, teria ameaçado Hariri caso ele não apoiasse Emile Lahoud, um político pró-Síria, para presidente do Líbano. Segundo Siniora, o fato foi contado pelo próprio Hariri, pouco antes de sua morte. Os dois premiês teriam se encontrado na casa de Hariri, onde o líder libanês relatou que Al Assad ameaçou "quebrar o Líbano na cabeça dele". Em outubro de 2004, Al Assad negou à CNN ter feito qualquer ameaça ou estar envolvido na morte de de Hariri.


Com agências internacionais

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