|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Homens-bomba matam ao menos 78 e ferem 119 em duas cidades no Iraque
DA REDAÇÃO
Dois atentados cometidos
por homens-bomba em um
raio de aproximadamente 90
km mataram pelo menos 78
pessoas e feriram outras 119
ontem no Iraque. Foi o dia com
mais mortes violentas no país
em mais de um ano.
As ações visaram pessoas que
esperavam a distribuição de
mantimentos e policiais responsáveis por entregá-los na
região central Bagdá e um restaurante cheio de peregrinos
xiitas iranianos em Muqdadiya,
a noroeste da capital.
Os ataques ilustram o recrudescimento da violência no Iraque, na medida em que as tropas americanas transferem às
forças locais a responsabilidade
pela segurança -a partir de junho, pelo acordo de retirada
dos militares firmado entre os
governos, soldados dos EUA
não poderão mais patrulhar
centros urbanos iraquianos.
Durante este mês, insurgentes sunitas foram responsabilizados pelo governo iraquiano
pelo aumento da violência.
Segundo a Associated Press,
as explosões passam mensagens distintas: que a insurgência é capaz de atingir o centro
da capital (onde houve 31 mortos e 50 feridos) e que, a despeito do esforço americano, tem
poder de fogo na Província de
Diyala (onde foram registrados
47 mortos e 69 feridos).
As vítimas da última explosão eram peregrinos iranianos
que viajavam para um santuário xiita no Iraque. Desde a derrubada do sunita Saddam Hussein (1979-2003) pelos EUA,
houve aumento do número de
visitas religiosas de xiitas, majoritários tanto no Iraque
quanto no país vizinho.
Horas após as mortes, o governo iraquiano anunciou a
prisão de Abu Omar al Baghdadi, a quem atribuem a liderança
de um grupo ligado à Al Qaeda.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Artigo: O pesadelo toma forma Próximo Texto: Eleição de Zuma coloca poligamia sob holofote Índice
|