DA REDAÇÃO

O papa João Paulo 2º chegou ontem a Sófia, capital da Bulgária, vindo do Azerbaijão, iniciando a primeira visita papal ao país.
O pontífice disse que nutre estima e afeição pelos búlgaros. A declaração é importante para desanuviar possíveis mal-estares diplomáticos por causa do suposto envolvimento do serviço secreto búlgaro na tentativa de assassinato do papa em 1981. "Essa visita vai varrer a injusta mácula que a Bulgária vem carregando pelos últimos 20 anos", disse o chanceler búlgaro, Solomon Pasi.
As autoridades montaram um forte esquema de segurança: todos os 27 mil policiais do país estão mobilizados ou em alerta.
País com quase 8 milhões de habitantes, a Bulgária é majoritariamente cristã ortodoxa, tendo apenas cerca de 80 mil católicos.
João Paulo 2º deve se encontrar com o patriarca da Igreja Ortodoxa e com líderes judeus e islâmicos. Também está prevista uma missa a céu aberto em Plovdiv, segunda cidade do país.
O pontífice deve beatificar três padres católicos executados em 1952 pela então comunista Bulgária, depois de condenados por espionagem. O Vaticano declarou que os três são "mártires da fé".



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