DE WASHINGTON - Imigrantes ilegais nos EUA, inclusive brasileiros, estão tomando uma atitude arriscada para defender a proposta de dar cidadania a quem chegou ao país criança: divulgando seu status bem em frente à Casa Branca.
Um deles é a brasileira Renata Teodoro, 22, estudante da Universidade de Boston que teve os pais deportados há dois anos. "Não posso deixar o medo dominar minha vida", disse em entrevista ao jornal "Washington Post". "O único jeito de as pessoas entenderem é contar minha história."
Renata e os demais manifestantes que ocupam o epicentro do poder americano nesta semana querem apoio do presidente Barack Obama ao "Dream Act", que tornaria cidadão quem entrou nos EUA antes dos 15 anos.
Entre as exigências estão estar no país há ao menos cinco anos consecutivos antes da passagem da lei (o que ainda não ocorreu); ter se formado no ensino médio nos EUA ou ter sido aprovado em uma universidade americana; ter entre 12 e 35 anos na inscrição; e provar "bom caráter".
Seria oferecida uma cidadania condicional de seis anos durante os quais o imigrante precisaria concluir um curso universitário ou servir nas Forças Armadas por dois anos.
A versão mais recente do "Dream Act" foi proposta no Senado em março de 2009. Não há previsão de votação.


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