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CONFLITO ARMADO
Segundo jornais, país interferiria ao lado dos EUA
Argentina nega intenção de intervir no conflito colombiano
de Buenos Aires
A Argentina negou a possibilidade de participar de uma intervenção militar na Colômbia.
A guerra interna vivida pelo
país intensificou-se nas últimas
semanas, com sucessivos adiamentos das negociações de paz
entre a principal guerrilha, as Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e o governo.
"A Argentina não concorda
com nenhum tipo de intervenção
militar em nenhum país da região
nem recebeu nenhuma proposta
desse tipo", afirmou o ministro da
Defesa, Jorge Domínguez.
A declaração de Domínguez
contesta notícias na imprensa Argentina, que falavam sobre um
pedido de intervenção na crise colombiana por parte dos EUA. Segundo o jornal "La Nación", os
EUA estariam dispostos a fazer
parte de uma força de paz para
acabar com o conflito na região.
Segundo o "Clarín", autoridades argentinas se reuniram há 15
dias com o Departamento de Estados dos EUA. Na reunião, teriam sido discutidas possíveis soluções para a crise colombiana.
O vice-chanceler argentino, Andrés Cisneros, admitiu que a Argentina observa com preocupação a situação, mas disse que nenhuma decisão será tomada "antes de escutar os vizinhos, principalmente Brasil e Colômbia".
A intervenção militar dos EUA
poderia ser viabilizada por meio
do Comitê Antiterrorista da Organização dos Estados Americanos. Acordo permite aos países da
região pedir ajuda estrangeira na
luta contra as drogas. A guerrilha
é acusada de ligações com o narcotráfico.
(ANDRÉ SOLIANI)
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