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São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2003

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Condições sanitárias precárias são o principal problema do Brasil

DA REDAÇÃO

No Brasil, a situação da infância é ruim, mas menos grave do que em outras regiões do mundo em desenvolvimento, como a África subsaariana e o sul da Ásia, disse o Unicef. Supera também a da própria América Latina e do Caribe.
Dos cerca de 60 milhões de crianças brasileiras, segundo o Unicef, 6 milhões (10%) vivem em pobreza absoluta. Já os afetados pela pobreza somam 25,3%, ou cerca de 15 milhões.
Na América Latina e no Caribe, são 17%. Na África subsaariana, 65% das crianças vivem em pobreza absoluta. No sul da Ásia, são 59%. O leste asiático tem uma situação melhor do que a brasileira. Há 7% vivendo em pobreza absoluta nos países dessa região.
Afetando 15% das crianças brasileiras, as condições sanitárias precárias são o principal problema do Brasil. O cenário é pior do que em outros países da América Latina, como a Colômbia e a República Dominicana.
A moradia precária é outro problema grave do Brasil. Aproximadamente 1 em cada 9 crianças brasileiras não mora em um local adequado, segundo o estudo do Unicef.
Os dois efeitos da pobreza que menos afetam as crianças brasileiras são a falta de educação e a falta de alimento -nesse item, o Brasil é o mais positivo de todos os países pesquisados. Apenas 2,7% das crianças sofrem com desnutrição grave.
Das crianças brasileiras, 2,4% nunca foram à escola. Não há dados no relatório sobre o acesso, no Brasil, a água potável.
Assim como nos outros países pesquisados (menos a China), a pobreza, no Brasil, atinge um percentual bem mais elevado nas áreas rurais do que as cidades. Em regiões urbanas, 4,3% das crianças estão em situação de pobreza absoluta. No campo, o número sobe para 27,7%.


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