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Condições sanitárias precárias são
o principal problema do Brasil
DA REDAÇÃO
No Brasil, a situação da infância
é ruim, mas menos grave do que
em outras regiões do mundo em
desenvolvimento, como a África
subsaariana e o sul da Ásia, disse o
Unicef. Supera também a da própria América Latina e do Caribe.
Dos cerca de 60 milhões de
crianças brasileiras, segundo o
Unicef, 6 milhões (10%) vivem em
pobreza absoluta. Já os afetados
pela pobreza somam 25,3%, ou
cerca de 15 milhões.
Na América Latina e no Caribe,
são 17%. Na África subsaariana,
65% das crianças vivem em pobreza absoluta. No sul da Ásia, são
59%. O leste asiático tem uma situação melhor do que a brasileira.
Há 7% vivendo em pobreza absoluta nos países dessa região.
Afetando 15% das crianças brasileiras, as condições sanitárias
precárias são o principal problema do Brasil. O cenário é pior do
que em outros países da América
Latina, como a Colômbia e a República Dominicana.
A moradia precária é outro problema grave do Brasil. Aproximadamente 1 em cada 9 crianças brasileiras não mora em um local
adequado, segundo o estudo do
Unicef.
Os dois efeitos da pobreza que
menos afetam as crianças brasileiras são a falta de educação e a falta
de alimento -nesse item, o Brasil
é o mais positivo de todos os países pesquisados. Apenas 2,7% das
crianças sofrem com desnutrição
grave.
Das crianças brasileiras, 2,4%
nunca foram à escola. Não há dados no relatório sobre o acesso, no
Brasil, a água potável.
Assim como nos outros países
pesquisados (menos a China), a
pobreza, no Brasil, atinge um percentual bem mais elevado nas
áreas rurais do que as cidades. Em
regiões urbanas, 4,3% das crianças estão em situação de pobreza
absoluta. No campo, o número
sobe para 27,7%.
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