São Paulo, sábado, 24 de outubro de 2009

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GUERRA AO NARCOTRÁFICO

Senado dos EUA estende por 1 ano prazo do Plano Colômbia

DA REDAÇÃO

O Senado dos EUA estendeu ontem por mais um ano o Plano Colômbia, que desde o ano 2000 já destinou cerca de US$ 6 bilhões a Bogotá para o combate ao narcotráfico.
A medida, que integra o Orçamento geral de Defesa para 2010 do governo Barack Obama, é o esteio do enfraquecimento recente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) -por sua vez o principal motivo dos 70% de popularidade do presidente Álvaro Uribe.
A extensão ocorre ainda em meio aos últimos acertos do novo acordo militar entre os aliados para a utilização de bases no país pelos EUA, cuja oficialização é esperada para os próximos dias.

3º mandato
A Corte Constitucional da Colômbia anunciou ontem que só deverá julgar em 2010 a legalidade da medida que abre as portas a um terceiro mandato consecutivo de Uribe, colocando em risco o prazo limite para convocação de referendo sobre o tema.
Sem a aprovação da segunda reeleição no referendo, Uribe não poderá se candidatar novamente à Presidência.
"Muito provavelmente nos pronunciaremos sobre a lei depois de 12 de janeiro do próximo ano, quando regressarmos das férias coletivas", disse um porta-voz da corte.
A lei que prevê o referendo a respeito de um terceiro mandato consecutivo foi aprovada em setembro último pelo Congresso da Colômbia. A medida tem de ser revisada pela Corte Constitucional para que o referendo possa ser marcado.
A demora complica a situação de Uribe porque os candidatos presidenciais devem se inscrever até 12 de março de 2010, o que deixa o prazo para a organização do referendo muito curto.
Mas o colombiano ainda terá de superar outro obstáculo. Antes de decidir sobre o referendo, a Corte Constitucional deverá analisar uma série de denúncias de compra de votos no Congresso para aprovação da lei.


Com agências internacionais

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