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GUERRA AO NARCOTRÁFICO
Senado dos EUA estende por 1 ano prazo do Plano Colômbia
DA REDAÇÃO
O Senado dos EUA estendeu ontem por mais um ano
o Plano Colômbia, que desde
o ano 2000 já destinou cerca
de US$ 6 bilhões a Bogotá para o combate ao narcotráfico.
A medida, que integra o
Orçamento geral de Defesa
para 2010 do governo Barack
Obama, é o esteio do enfraquecimento recente das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) -por
sua vez o principal motivo
dos 70% de popularidade do
presidente Álvaro Uribe.
A extensão ocorre ainda
em meio aos últimos acertos
do novo acordo militar entre
os aliados para a utilização
de bases no país pelos EUA,
cuja oficialização é esperada
para os próximos dias.
3º mandato
A Corte Constitucional da
Colômbia anunciou ontem
que só deverá julgar em 2010
a legalidade da medida que
abre as portas a um terceiro
mandato consecutivo de Uribe, colocando em risco o prazo limite para convocação de
referendo sobre o tema.
Sem a aprovação da segunda reeleição no referendo,
Uribe não poderá se candidatar novamente à Presidência.
"Muito provavelmente
nos pronunciaremos sobre a
lei depois de 12 de janeiro do
próximo ano, quando regressarmos das férias coletivas",
disse um porta-voz da corte.
A lei que prevê o referendo
a respeito de um terceiro
mandato consecutivo foi
aprovada em setembro último pelo Congresso da Colômbia. A medida tem de ser
revisada pela Corte Constitucional para que o referendo possa ser marcado.
A demora complica a situação de Uribe porque os
candidatos presidenciais devem se inscrever até 12 de
março de 2010, o que deixa o
prazo para a organização do
referendo muito curto.
Mas o colombiano ainda
terá de superar outro obstáculo. Antes de decidir sobre o
referendo, a Corte Constitucional deverá analisar uma
série de denúncias de compra de votos no Congresso
para aprovação da lei.
Com agências internacionais
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