São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2011

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Cristina mantém 'superpoderes' após as eleições

DE BUENOS AIRES

A histórica votação de Cristina Kirchner permitirá que a presidente inicie um segundo mandato, em dezembro, ainda mais superpoderosa, um dos traços da condução presidencial dos oito anos de kirchnerismo.
Como fez Néstor Kirchner (ex-presidente morto no ano passado), Cristina se caracterizou por conduzir um governo em que o núcleo duro é extremamente restrito, formado por não mais de cinco pessoas.
Não há no governo argentino, desde 2003, quando Néstor foi eleito, reuniões ministeriais, prática comum no Brasil, por exemplo. Centralizadora, é a presidente quem toma todas as decisões. Há casos de ministros surpreendidos por decisões de sua pasta após o anúncio da Casa Rosada.
Um dos principais auxiliares de Cristina é Carlos Zannini, que ocupa o cargo de Secretário Legal e Técnico. Na prática, é responsável pelas negociações políticas. Ele acompanha o kirchnerismo desde os tempos em que Néstor foi governador da província de Santa Cruz, na década de 90.
Amado Boudou, ministro da Economia agora eleito vice-presidente, é outro auxiliar que ganhou a confiança da presidente. Ela ressaltou sua lealdade quando o apresentou vice, em julho.
Héctor Icazuriaga, chefe do serviço secreto, é outro homem de confiança. Ele é outro auxiliar que vem da província de Santa Cruz.


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