DA EFE

Marco Enríquez-Ominami, terceiro colocado nas eleições presidenciais chilenas, com cerca de 20% dos votos, anunciou na noite de anteontem oficialmente que pretende criar no ano que vem um novo partido político reunindo aqueles que apoiaram sua candidatura independente à Presidência.
"Quero convocar formalmente, serenamente, a todos que me acompanharam a um grande partido político, a um movimento novo", disse.
A legislação do Chile estabelece que, para criar um partido, são necessárias as assinaturas de 0,5% dos eleitores registrados, ou 41 mil pessoas. "Vamos juntar as assinaturas a partir de janeiro", disse Ominami, oriundo da Concertação, aliança de centro-esquerda que governa o Chile há 20 anos.
Com seus votos cobiçados pelo opositor Sebastián Piñera, vencedor do primeiro turno, e pelo governista Eduardo Frei, Ominami já anunciou que não dará apoio a nenhum dos dois, por considerar que nenhum deles representa avanços para o país. O segundo turno acontece no próximo dia 17.


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