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SAÚDE
Bloco lançará campanha para acalmar população
Aprendam a conviver com a gripe aviária, afirma comissário da UE
DA REDAÇÃO
Ministros da Saúde da União
Européia anunciaram ontem que
será lançada uma campanha para
diminuir o temor em relação aos
riscos que a gripe aviária representa para a população humana.
O comissário da UE para Saúde
e Proteção ao Consumidor, Markos Kyprianou, resumiu: "Tanto
nós quanto o público europeu temos de aprender a viver com esse
problema, sem pânico. Temos as
medidas, a legislação e a experiência em lidar com problemas semelhantes". Afinal, disse ele, "como o vírus está agora em todo lugar, é um problema que vai persistir por um tempo". Na reunião,
foram discutidas propostas de
manejo e prevenção da epidemia,
como a criação de um banco europeu de medicamentos.
A disseminação do vírus pandêmico H5N1 continua. Ontem, a
Eslováquia confirmou a presença
do vírus em aves encontradas em
seu território, tornando-se o oitavo país afetado no bloco. A França
confirmou na madrugada de hoje
o primeiro caso europeu de contaminação de aves em criadouro
-perus de uma granja morreram
contaminados pelo H5N1.
As notícias de novos casos têm
afetado negativamente o consumo na Europa e fora. Na França, o
maior produtor europeu, as vendas internas já caíram cerca de
20%; ontem o Japão anunciou o
bloqueio à importação de produtos de origem aviária franceses.
Criando 900 milhões de aves
por ano, a França responde por
cerca de 20% da produção da UE.
Em 2005, o Japão importou 1.510
toneladas de carne de aves e 377
toneladas de outros produtos
aviários do país.
No mercado europeu, a demanda tem diminuído por temor da
população. Segundo os especialistas, no entanto, não há risco de
contrair gripe aviária pelo consumo de produtos adequadamente
preparados. Embora pelo menos
92 pessoas tenham morrido da
doença no mundo, não há relato
de nenhum caso de infecção humana em países da UE.
Segundo Maria Rauch-Kallat,
ministra da Saúde austríaca, os
ministros europeus concordaram
na necessidade de uma "política
de informação coordenada" sobre riscos e medidas preventivas
que os granjeiros e o público em
geral podem tomar para evitar
uma maior expansão da doença.
Com agências internacionais
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