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Polícia confronta árabes-israelenses após ato nacionalista
DA REDAÇÃO
Ao menos 16 policiais e 15 jovens de origem árabe ficaram
feridos ontem na cidade israelense de Umm al Fahm, onde a
polícia reprimiu grupos que se
manifestavam contra uma
marcha de ativistas judeus
exortando os moradores locais
a mostrarem lealdade a Israel.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo, e nenhum ferido está
em estado grave. A cidade, na
divisa com a Cisjordânia, é palco frequente de protestos.
Três mil policiais foram mobilizados para dar segurança à
marcha, autorizada pela Suprema Corte e liderada pelo ativista Baruch Marzel. Eles começaram a atuar na segunda, quando, buscaram explosivos ao
longo do percurso da passeata.
Após os confrontos, o comissário de polícia, David Cohen,
declarou que seus comandados
"agiram para garantir a existência do processo democrático no Estado de Israel".
Os choques começaram após
manifestantes tentarem bloquear o acesso de um ônibus
com integrantes da marcha. O
ato coincide com o aumento da
tensão no país entre os grupos
em virtude de novas denúncias
de abusos de militares israelenses no conflito na faixa de Gaza.
A marcha durou cerca de 45
minutos, mas os confrontos
continuaram por cerca de duas
horas após seu término.
A minoria árabe (1,4 milhão,
ou 20% da população) de Israel
é composta por descendentes
dos 160 mil árabes que permaneceram em suas casas após a
criação do país e a primeira
guerra israelense-árabe, em
1948, quando 700 mil palestinos foram expulsos ou fugiram.
Com agências internacionais
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