São Paulo, quarta-feira, 25 de março de 2009

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Polícia confronta árabes-israelenses após ato nacionalista

DA REDAÇÃO

Ao menos 16 policiais e 15 jovens de origem árabe ficaram feridos ontem na cidade israelense de Umm al Fahm, onde a polícia reprimiu grupos que se manifestavam contra uma marcha de ativistas judeus exortando os moradores locais a mostrarem lealdade a Israel.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo, e nenhum ferido está em estado grave. A cidade, na divisa com a Cisjordânia, é palco frequente de protestos.
Três mil policiais foram mobilizados para dar segurança à marcha, autorizada pela Suprema Corte e liderada pelo ativista Baruch Marzel. Eles começaram a atuar na segunda, quando, buscaram explosivos ao longo do percurso da passeata.
Após os confrontos, o comissário de polícia, David Cohen, declarou que seus comandados "agiram para garantir a existência do processo democrático no Estado de Israel".
Os choques começaram após manifestantes tentarem bloquear o acesso de um ônibus com integrantes da marcha. O ato coincide com o aumento da tensão no país entre os grupos em virtude de novas denúncias de abusos de militares israelenses no conflito na faixa de Gaza.
A marcha durou cerca de 45 minutos, mas os confrontos continuaram por cerca de duas horas após seu término.
A minoria árabe (1,4 milhão, ou 20% da população) de Israel é composta por descendentes dos 160 mil árabes que permaneceram em suas casas após a criação do país e a primeira guerra israelense-árabe, em 1948, quando 700 mil palestinos foram expulsos ou fugiram.


Com agências internacionais


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