|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Obama critica repressão em Cuba e pede o fim de prisões
Condenação é a mais dura do governo, que tenta distensão
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, Barack Obama, fez ontem as mais
duras críticas de seu governo a
Cuba ao cobrar o fim da repressão contra opositores e a libertação de todos os prisioneiros
políticos mantidos por Havana.
A Casa Branca, em nota, qualificou de "perturbadoras" a
"trágica" morte do preso político Orlando Zapata Tamayo no
mês passado, após 85 dias de
greve de fome, e a repressão às
Damas de Branco, que promoveram sete dias de protesto na
semana passada em memória
aos sete anos da Primavera Negra -a última forte onda de repressão contra oposicionistas.
A troca de críticas entre os
EUA e Cuba -que responsabiliza Washington pela morte de
Zapata- vai na contramão da
estratégia do governo Obama
de promover uma política de
distensão com o regime da ilha,
alvo de embargo há 48 anos.
Em abril do ano passado, o
presidente americano chegou a
propor o "recomeço" das relações com o regime dos irmãos
Castro e, em junho, aceitou revogar a suspensão de Cuba da
OEA (Organização dos Estados
Americanos) -em vigor desde
1962-, além de promover o relaxamento de uma série de restrições, como nas questões de
migrações e serviços postais.
Por meio do comunicado de
ontem, Obama disse que, apesar de ter dado "passos" na sinalização do desejo de "promover uma nova era nas relações
entre os governos de EUA e Cuba", Havana "continua respondendo às aspirações do povo
cubano com o punho cerrado".
Texto Anterior: Lula ignora abusos no Irã, afirma ativista que teve noiva assassinada Próximo Texto: Questão nuclear: EUA e Rússia assinam acordo em abril Índice
|