DE CARACAS

O governo equatoriano lançou ontem o Plano Equador para se contrapor ao Plano Colômbia, país com o qual vive uma crise diplomática por causa da fronteira conturbada. A representantes da ONU e embaixadores, o presidente Rafael Correa negou ontem que o seu plano envolva a "militarização da política externa" e disse que o foco principal será o atendimento dos cerca de 250 mil refugiados colombianos que fugiram do conflito civil no país vizinho. Anteontem, a chanceler equatoriana, María Fernanda Espinosa, disse que negocia com o Brasil a transferência de parte dos refugiados.
De acordo com o jornal "El Universo", o projeto terá um orçamento inicial de US$ 135 milhões e espera chegar a US$ 270 milhões com doações de outros países.
O Plano Colômbia, financiado pelos EUA, prevê o combate ao narcotráfico e a grupos armados ilegais por meio do fortalecimento das forças de segurança e a pulverização de plantações de coca. O Equador afirma que sofre o impacto negativo dessas medidas, como os refugiados e prejuízos a plantações na fronteira.


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