DA REDAÇÃO A China confirmou ontem que ordenou a volta de seu navio com armas vendidas ao Zimbábue devido à recusa de diversos países em aceitar o material. O retorno é fruto da pressão internacional contra a entrega ao governo zimbabuano, envolvido em uma crise política após as eleições presidenciais do dia 29 de março.
Grupos de direitos humanos, políticos africanos e sindicatos se uniram para impedir a chegada das armas ao governo do Zimbábue, por temor de que fossem usadas para reprimir opositores. O governo ainda não divulgou o resultado da eleição, que a oposição diz ter vencido.
Após o episódio, o Reino Unido e os EUA pediram ontem que seja estabelecido um embargo de armas contra o ditador zimbabuano, Robert Mugabe, no poder há 28 anos.