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São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2003

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EUA negociam devolução de cinco guardas sírios feridos em ataque

DA REDAÇÃO

Os EUA anunciaram ontem que negociam com a Síria a custódia de cinco guardas de fronteira feridos pelas forças americanas durante ataque a uma caravana em que estariam supostos aliados do ex-ditador Saddam Hussein em fuga. Os cinco estão sendo tratados por americanos no Iraque.
"Isso vai acontecer", disse o secretário da Defesa americano, Donald Rumsfeld, ao ser indagado sobre o retorno. Ele negou que os guardas estejam detidos.
Os EUA revelaram nesta semana que atacaram, na quarta-feira passada, um comboio iraquiano que se dirigia à Síria. Houve troca de tiros entre americanos e guardas de fronteira sírios.
O Pentágono admitiu a hipótese de que o ataque tenha ocorrido em solo sírio. Ontem, Rumsfeld se recusou a especificar de qual lado da fronteira o tiroteio ocorreu.
"Nós não discutimos regras de combate", disse. "As fronteiras nem sempre são distintas no mundo real. E eu prefiro esperar para contar a história real."
O secretário também afirmou não crer que houvesse autoridades graduadas no comboio.
A operação foi deflagrada por uma força de elite americana, a Força Tarefa 20, após a intercepção de conversas entre oficiais iraquianos sobre a suposta fuga de autoridades do regime deposto para a Síria. Durante a guerra, os EUA acusaram a Síria de abrigar líderes iraquianos em fuga e de permitir a entrada de armas e combatentes no Iraque.
Inicialmente, chegou-se a divulgar que Saddam Hussein e dois de seus filhos, Uday e Qusay, estariam entre os fugitivos. Entretanto não há indícios, até agora, do paradeiro dos três iraquianos.
A inteligência americana acredita que os três tenham sobrevivido aos bombardeios no Iraque.


Com agências internacionais


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