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ilustrada em cima da hora
Peter Falk, o "Columbo" da televisão, morre aos 83
Ator ganhou cinco prêmios Emmy
e foi indicado duas vezes ao Oscar
Ele ajudou carreiras de
cineastas amigos, como
John Cassavetes, e deu
aval para primeiro filme
dirigido por Spielberg
DE SÃO PAULO
Morreu na madrugada da
última quinta em sua casa,
em Beverly Hills, o ator norte-americano Peter Falk, celebrizado como o detetive Columbo do seriado da TV.
A causa da morte não foi
revelada. Tinha 83 anos e sofria de Alzheimer em estágio
avançado. Nos últimos anos
de vida, não se lembrava de
sua carreira nem da família.
"Columbo" começou a ser
exibida em 1971 e teve temporadas regulares até 1978. Depois, entre especiais e tentativas de retomar o sucesso,
fez carreira até 2003.
O programa, que rendeu
ao ator quatro de seus cinco
prêmios Emmy, foi exibido
em 27 países.
No cinema, recebeu duas
indicações ao Oscar de Ator
Coadjuvante, por "Murder,
Inc." (1960) e "Dama por Um
Dia" (1961). Também atuou
em "Os Maridos" (1970) e
"Uma Mulher sob Influência" (1974), de seu amigo
John Cassavetes, financiando muitos de seus longas.
Steven Spielberg dirigiu
um episódio de "Columbo"
em 1971. Falk ficou tão impressionado com ele que
bancou seu nome meses depois para dirigir o telefilme
"Encurralado", que disparou
a trajetória do diretor de
"E.T," e "Indiana Jones".
Cult como Columbo, Falk
foi resgatado por Wim Wenders nos filmes "Asas do Desejo" (1987) e "Tão Longe,
Tão Perto" (1993).
Falk nasceu em 16 de setembro de 1927. Aos três
anos, um tumor fez com que
perdesse um olho.
Ele foi casado com a pianista Alyce Mayo entre 1960 e
1976 e com ela adotou duas
filhas, Jackie e Catherine.
No ano seguinte à separação ele se casou com a atriz
Shera Danese, de quem se divorciou duas vezes.
Com agências internacionais.
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