São Paulo, sábado, 25 de junho de 2011

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Peter Falk, o "Columbo" da televisão, morre aos 83

Ator ganhou cinco prêmios Emmy e foi indicado duas vezes ao Oscar

Ele ajudou carreiras de cineastas amigos, como John Cassavetes, e deu aval para primeiro filme dirigido por Spielberg

DE SÃO PAULO

Morreu na madrugada da última quinta em sua casa, em Beverly Hills, o ator norte-americano Peter Falk, celebrizado como o detetive Columbo do seriado da TV.
A causa da morte não foi revelada. Tinha 83 anos e sofria de Alzheimer em estágio avançado. Nos últimos anos de vida, não se lembrava de sua carreira nem da família.
"Columbo" começou a ser exibida em 1971 e teve temporadas regulares até 1978. Depois, entre especiais e tentativas de retomar o sucesso, fez carreira até 2003.
O programa, que rendeu ao ator quatro de seus cinco prêmios Emmy, foi exibido em 27 países.
No cinema, recebeu duas indicações ao Oscar de Ator Coadjuvante, por "Murder, Inc." (1960) e "Dama por Um Dia" (1961). Também atuou em "Os Maridos" (1970) e "Uma Mulher sob Influência" (1974), de seu amigo John Cassavetes, financiando muitos de seus longas.
Steven Spielberg dirigiu um episódio de "Columbo" em 1971. Falk ficou tão impressionado com ele que bancou seu nome meses depois para dirigir o telefilme "Encurralado", que disparou a trajetória do diretor de "E.T," e "Indiana Jones".
Cult como Columbo, Falk foi resgatado por Wim Wenders nos filmes "Asas do Desejo" (1987) e "Tão Longe, Tão Perto" (1993).
Falk nasceu em 16 de setembro de 1927. Aos três anos, um tumor fez com que perdesse um olho.
Ele foi casado com a pianista Alyce Mayo entre 1960 e 1976 e com ela adotou duas filhas, Jackie e Catherine.
No ano seguinte à separação ele se casou com a atriz Shera Danese, de quem se divorciou duas vezes.


Com agências internacionais.


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