São Paulo, segunda-feira, 25 de julho de 2011 |
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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Chávez volta de Cuba após tratamento Presidente retorna à Venezuela depois de ser submetido a quimioterapia e participa de celebração em Caracas Líder diz não ter células malignas, mas admite que 'risco existe'; aprovação popular se mantém em 50% FLáVIA MARREIRO DE CARACAS O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, participou ontem de ato em Caracas em homenagem ao herói da independência do país Simón Bolívar (1783-1930) um dia após voltar de Cuba, onde se submeteu a quimioterapia. "Não se detectou a presença de células malignas em nenhuma parte do meu corpo. De todo modo, o risco existe", explicou Chávez momentos depois de chegar ao país, na noite de sábado. O venezuelano esteve em Havana por uma semana, mas não disse quando continuará o tratamento nem quanto tempo levará. Em junho, Chávez informou que sofre de câncer, mas ele não releva que órgão foi afetado pela doença. Conforme a Folha publicou, profissionais brasileiros que tiveram acesso a exames de Chávez afirmam que ele tem câncer de próstata. Ontem, o presidente comandou a cerimônia pelos 228 anos do nascimento de Bolívar, o inspirador do seu projeto político, no centro de Caracas. Discursou e cantou. O governo havia anunciado que ontem sairiam os resultados da investigação sobre a causa de morte de Bolívar -para tal Chávez ordenou a exumação dos restos mortais do prócer, há um ano. A divulgação aconteceria durante a inauguração de um novo sarcófago para o herói, no centro de Caracas. A agência oficial de notícias informou que o evento foi remarcado para dezembro. Pelo Twitter, Chávez felicitou os jogadores da seleção venezuelana de futebol, que obteve inédito quarto lugar na Copa América. "São campeões sentimentais." Segundo o instituto de pesquisa Datanálisis, a doença de Chávez não alterou sua popularidade. Sua gestão foi aprovada por 50% dos entrevistados em pesquisa realizada na última semana de junho. No estudo, o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, é o favorito para candidato da coalizão da oposição, que prevê realizar primárias em fevereiro. Texto Anterior: Rubens Ricupero: Prebisch e Furtado Próximo Texto: Debate sobre teto da dívida americana terá semana decisiva Índice | Comunicar Erros |
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