DA REDAÇÃO

O pastor evangélico norte-americano Pat Robertson, que em seu programa televisivo de anteontem sugeriu que os Estados Unidos deveriam assassinar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou ontem que foi mal interpretado e pediu desculpas.
Robertson disse na terça-feira, em seu programa "The 700 Club", que "não precisamos de outra guerra de US$ 200 bilhões para nos livrarmos de um ditador de mão forte; é muito mais fácil que alguns agentes disfarçados cuidem desse trabalho e se livrem disso".
Ontem Robertson disse que não tinha em mente o assassinato de Chávez: "Eu disse que nossas forças especiais deveriam tirá-lo do poder. Tirá-lo do poder pode significar uma série de coisas, inclusive seqüestro". Mais tarde, porém, Robertson pediu desculpas, em uma declaração por escrito: "É certo pedir um assassinato? Não. E eu peço desculpas pelo que disse".
Sobre as declarações de Robertson, um conservador que já foi candidato independente à Presidência dos EUA e fro porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Sean McCormack afirmou que eram "inapropriadas". "Essa não é a política do governo dos Estados Unidos", disse.