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ÁSIA
Ninguém assume a ação terrorista, que é atribuída a separatistas islâmicos
Ataque a templo mata 30 na Índia
DA REDAÇÃO
Atiradores atacaram um templo hindu ontem, matando ao menos 30 pessoas em Gandhinagar, no Estado de Gujarat, no oeste da Índia. Acredita-se que os
responsáveis sejam extremistas islâmicos que defendem a independência ou a anexação ao Paquistão da região da Caxemira, de maioria muçulmana.
A ação aumenta o temor de uma retomada da onda de violência na região, onde choques entre hindus e muçulmanos provocaram a morte de mais de mil pessoas em Gujarat no início do ano.
Os atiradores, que, segundo a
polícia indiana, seriam dois, continuavam dentro do templo,
mantendo cerca de 50 reféns. As
forças de segurança estariam esperando que a munição deles acabasse antes de invadir o local. Autoridades indianas afirmam que o
ataque é uma ação suicida.
Eles utilizaram fuzis AK-47 e
granadas para atacar o templo. A
ação teria sido realizada a partir
do telhado do prédio.
No momento do atentado, havia cerca de 500 pessoas dentro do
templo, segundo a polícia. A maioria conseguiu deixar o local.
Autoridades indianas afirmaram que o ataque pode estar relacionado com as eleições estaduais realizadas ontem na região da Caxemira.
O governo indiano acusa o Paquistão de dar apoio a grupos extremistas islâmicos que atuam dentro da Índia. Os paquistaneses afirmam defender a causa dos separatistas, mas negam apoio.
Com agências internacionais
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