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Imprensa argentina denuncia "asfixia" por parte do governo
Cristina Kirchner busca assumir controle completo de fornecedora de papel-jornal
DE BUENOS AIRES
A associação que reúne as
empresas jornalísticas da Argentina publicou ontem um
comunicado em que acusa o
governo da presidente Cristina Kirchner de tentar "asfixiar e controlar a imprensa
independente".
A nota, divulgada nos
maiores jornais do país, reclama principalmente da distribuição da verba publicitária do Estado, que privilegia
veículos com uma linha editorial favorável ao governo.
A associação também afirma que o governo montou
uma operação para tentar
controlar totalmente a empresa de papel-jornal Papel
Prensa, que pertence aos jornais "Clarín" e "La Nación" e
ao Estado argentino.
Atualmente, o governo
tenta excluir os dois sócios
privados por meio de uma
ação judicial e também impulsiona um projeto de lei
que obrigaria os jornais a
venderem a maior parte de
suas ações na Papel Prensa.
A empresa fornece 76% do
papel-jornal do país.
VENDA
Neste fim de semana, o jornal "Perfil", de linha opositora ao governo, publicou reportagem afirmando que
Cristina já encarregou funcionários do governo de concretizar a "nacionalização".
Segundo o "Perfil", o governo quer forçar a transferência da emissora de TV
aberta Canal 9, controlada
por um empresário mexicano, para as mãos de um produtor argentino próximo ao
governo.
(GUSTAVO HENNEMANN)
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