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Aliado de Chávez há uma década, vice renuncia
DA REDAÇÃO
O vice-presidente e ministro
da Defesa da Venezuela, Ramón Carrizález, renunciou a
seus cargos por motivos "estritamente pessoais", segundo informou o governo a meios de
comunicação venezuelanos.
Carrizález, um aliado próximo de Hugo Chávez que já ocupou vários postos no governo
desde 1999, estava no cargo de
vice desde janeiro de 2008.
Também renunciou ao cargo
a ministra do Meio Ambiente,
Yuribí Ortega, mulher de Carrizález. Ela também alegou motivos "estritamente pessoais".
Segundo o jornal venezuelano "El Universal", o general
Carlos Mata Figueroa, atual
chefe do Comando Estratégico
Operacional da Força Armada
Nacional, assumiria a Defesa.
Na Venezuela, é prerrogativa
do presidente nomear o vice, o
que não havia ocorrido até o fechamento desta edição.
Ao longo de uma década,
Carrizález esteve em várias
áreas do governo, entre eles as
pastas de Infraestrutura e Habitação. Ontem, a gestão divulgou que o ex-vice e a mulher
"preparam suas cartas de renúncia" e que versões que digam que saíram por divergências são "falsas e tendenciosas".
A última grande reforma de
gabinete de Chávez ocorreu em
janeiro de 2008, após ele ter sido derrotado no referendo sobre sua proposta de reforma
constitucional, em dezembro
do ano anterior.
O esquerdista enfrenta agora
outro período delicado. A Venezuela registrou em 2009
uma queda de 2,9% do PIB, na
primeira recessão em cinco
anos, e sofre com um racionamento de energia. Há duas semanas, Chávez anunciou a
maior desvalorização da moeda
nacional, o bolívar, desde 2003.
Autoridades admitem que a
medida aumentará a inflação.
Com agências internacionais
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