São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 2011

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No Iraque, manifestações deixam ao menos 12 mortos

Protestos de grupos opositores voltam a ser registrados em países do mundo árabe como Iêmen, Egito, Jordânia, Bahrein e Tunísia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Protestos opositores foram registrados ontem em vários outros países do mundo árabe, com particular intensidade no Iraque, onde pelo menos 12 pessoas morreram.
O país, que vinha sendo relativamente poupado da onda de revolta popular na região, enfrentou os mais violentos protestos até agora.
Em Bagdá, manifestantes derrubaram muros e jogaram pedras em protesto contra a corrupção, desemprego e por melhores serviços públicos.
Atos opositores foram registrados em outras cidades.
No Iêmen, forças de segurança abriram fogo contra manifestantes na cidade portuária de Aden, deixando ao menos 19 feridos. Os oposicionistas exigem a renúncia do ditador Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder.
No Egito, estimadas dezenas de milhares de pessoas voltaram à praça Tahrir, no Cairo, para celebrar as duas semanas da queda do ditador Hosni Mubarak e pressionar a junta militar que governa desde então a promover as reformas prometidas.
Já a capital do Bahrein, Manama, foi palco de novos atos em defesa de reformas e de abertura política por parte da monarquia sunita. As manifestações são lideradas pela maioria xiita do país.
Em Amã, na Jordânia, estimadas 4.000 pessoas promoveram um dos maiores atos das últimas semanas para pressionar o rei Abdullah 2º a fazer reformas democráticas.
E na Tunísia, estopim da onda de protestos na região, policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar opositores que querem a saída do governo interino que assumiu após a queda de Zine el Abidine Ben Ali.
Os manifestantes do mundo árabe têm se utilizado das sextas-feiras, dia de orações, para realizar mobilizações.


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