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ESCÂNDALO EM NOVA YORK
Após confessar infidelidade, Paterson diz que usou drogas
DA REDAÇÃO
O novo governador do Estado de Nova York, David Paterson, admitiu em entrevista anteontem a uma TV local
que provou cocaína e maconha "algumas vezes" nos
anos 70, quando tinha pouco
mais de 20 anos de idade.
Essa é a segunda confissão
significativa de Paterson sobre sua vida privada desde
que assumiu o governo do
Estado, no último dia 17. No
dia seguinte a sua posse, ao
lado da mulher, Michelle, ele
contou à imprensa que o casal tivera um histórico de infidelidade matrimonial, mas
que tudo estava superado havia tempo.
A confissão de Paterson
não foi despropositada, levando-se em conta que ele
era o vice do democrata Eliot
Spitzer. A renúncia de Spitzer -e a conseqüente ascensão de Paterson- deu-se
após investigações revelarem que o então governador
era cliente de uma rede de
prostituição de luxo, a Emperors Vip Club, e gostava
particularmente de usar os
serviços de uma garota de 22
anos chamada Ashley Alexandra Dupre.
As ramificações do escândalo de Spitzer chegaram até
a cafetina brasileira Andréia
Schwartz, 33. Presa havia
mais de dois anos nos EUA
por porte de droga e outros
crimes, ela voltou ao Brasil
no último sábado, deportada,
e afirmou que chegou a ser
procurada pelo ex-governador para indicar-lhe garotas
de programa. Andréia trabalhou no Emperors e foi apontada como colaboradora nas
investigações sobre Spitzer.
Sobre haver experimentado drogas, Paterson, 53, afirmou à rede NY1 que "muitos
americanos naquela época
provaram muito mais do que
isso e acabaram vivendo na
irresponsabilidade depois"
-o que, afirmou na entrevista, não é o seu caso.
Com agências internacionais e o "New York
Times"
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