São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 2008

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ESCÂNDALO EM NOVA YORK

Após confessar infidelidade, Paterson diz que usou drogas

DA REDAÇÃO

O novo governador do Estado de Nova York, David Paterson, admitiu em entrevista anteontem a uma TV local que provou cocaína e maconha "algumas vezes" nos anos 70, quando tinha pouco mais de 20 anos de idade.
Essa é a segunda confissão significativa de Paterson sobre sua vida privada desde que assumiu o governo do Estado, no último dia 17. No dia seguinte a sua posse, ao lado da mulher, Michelle, ele contou à imprensa que o casal tivera um histórico de infidelidade matrimonial, mas que tudo estava superado havia tempo.
A confissão de Paterson não foi despropositada, levando-se em conta que ele era o vice do democrata Eliot Spitzer. A renúncia de Spitzer -e a conseqüente ascensão de Paterson- deu-se após investigações revelarem que o então governador era cliente de uma rede de prostituição de luxo, a Emperors Vip Club, e gostava particularmente de usar os serviços de uma garota de 22 anos chamada Ashley Alexandra Dupre.
As ramificações do escândalo de Spitzer chegaram até a cafetina brasileira Andréia Schwartz, 33. Presa havia mais de dois anos nos EUA por porte de droga e outros crimes, ela voltou ao Brasil no último sábado, deportada, e afirmou que chegou a ser procurada pelo ex-governador para indicar-lhe garotas de programa. Andréia trabalhou no Emperors e foi apontada como colaboradora nas investigações sobre Spitzer.
Sobre haver experimentado drogas, Paterson, 53, afirmou à rede NY1 que "muitos americanos naquela época provaram muito mais do que isso e acabaram vivendo na irresponsabilidade depois" -o que, afirmou na entrevista, não é o seu caso.


Com agências internacionais e o "New York Times"


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