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ONG vê provas de crime de guerra em Gaza
DA REDAÇÃO
A ONG Human Rights
Watch (HRW) publicou
relatório ontem em que
aponta o uso indiscriminado de fósforo branco em
áreas densamente povoadas na operação militar israelense de 22 dias contra
o grupo islâmico Hamas
na faixa de Gaza.
A entidade citou "provas
de crimes de guerra" e cobrou investigação da ONU.
O emprego do agente
químico é admitido em regiões sem grandes concentrações populacionais, onde não há risco de produzir queimaduras em civis.
A HRW registrou que foi
usado contra um hospital
de Gaza, um prédio da
ONU, uma escola e um
mercado. O Exército disse
ter atuado dentro dos limites das leis internacionais.
Os militares israelenses
também apresentaram
ontem sua lista de mortos
na ação -que difere da
contagem e identificação
feitas pelos palestinos:
1.434 (960 civis, 239 policiais e 235 combatentes).
O Exército listou 1.370
mortos e disse ter identificado 1.249 deles, dos quais
309 foram considerados
civis. A relação apontou
que "mais de 600" eram
militantes. E registrou 14
mortos do grupo palestino
laico Fatah, supostamente
executados pelo Hamas.
Não foi a única acusação
contra o grupo islâmico. A
Comissão Independente
por Direitos Humanos palestina disse que um detento da polícia controlada pelo Hamas foi torturado e acabou morto em
consequência disso.
Com agências internacionais
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