São Paulo, sábado, 26 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Boa parte dos decasséguis já foi encontrada DE SÃO PAULO A maioria dos brasileiros que constavam como desaparecidos em uma lista informal de 12 nomes organizada pelos próprios decasséguis entrou em contato com parentes ou foi localizada por diplomatas brasileiros no Japão. Na manhã de ontem (noite de quinta-feira em Brasília), autoridades japonesas anunciaram que, duas semanas após o terremoto, o número total de mortos na catástrofe atingiu a marca de 10.066. O governo também disse que 17.452 pessoas estão desaparecidas. Segundo o Itamaraty, até ontem não havia registro oficial de mortos ou desaparecidos brasileiros. A lista de decasséguis que não haviam feito contato com familiares após o terremoto foi publicada pela comunidade brasileira no Facebook e no blog "Lost in Japan". Ela tinha 12 nomes de pessoas que moravam nas regiões de Sendai, Fukushima e Onagawa - as mais prejudicadas pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março. Seis pessoas foram achadas pelos próprios decasséguis e três estavam em um grupo resgatado por diplomatas do Brasil. Familiares das três últimas não voltaram a entrar em contato, o que fez os organizadores da lista informal acreditarem que elas tenham sido localizadas. Um dos brasileiros resgatados foi Ilton Toshiaki Hanashiro Yogi, 47, que trabalhava numa indústria de pesca em Onagawa. Sua filha Thereza Yogi, 19, colocou seu nome na lista dos decasséguis e também na da Cruz Vermelha. "Não tinha notícias dele até receber um e-mail de um jornalista japonês, que o encontrou em um abrigo e disse que ele estava bem", disse. O jornalista também avisou a embaixada do Brasil, que dias depois encontrou Yogi. Texto Anterior: Japão apura ruptura em reator nuclear Próximo Texto: Opinião: Usinas são bem adaptadas para resistir à natureza Índice | Comunicar Erros

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