São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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SUDÃO

Conferência sobre Darfur termina sem ações concretas

DA REDAÇÃO

Uma conferência internacional sediada em Paris para tratar da crise de Darfur terminou ontem com muitas promessas de promover a paz na região, mas poucas ações concretas.
No encontro -o primeiro do tipo a reunir potências como os Estados Unidos e a China, além do G8 e UE, para discutir o assunto- os países ofereceram poucos detalhes de como pretendem acabar com o conflito que assola a Província sudanesa de Darfur, o qual já dura mais de quatro anos e já deixou cerca de 200 mil mortos e 2,5 milhões de refugiados, segundo analistas internacionais.
As potências reafirmaram o apoio a uma ação comum da União Africana (UA) com a ONU para uma operação híbrida de 20 mil soldados dessas duas organizações na região, a qual o Sudão aceitou há uma semana. Há meses que a ONU e países ocidentais pressionam Cartum para aceitar a força.
"O silêncio mata", disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que desde que assumiu o cargo transformou a questão de Darfur em uma das prioridades da política externa da França.
"Precisamos redobrar nossos esforços", disse a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, defendendo também que o Sudão deve enfrentar "conseqüências" -ou seja, sanções da ONU- caso não permita a ação da nova força de paz. A China, parceira econômica e acusada de apoiar o governo do Sudão, foi ontem o único país a se opor a sanções. O enviado especial chinês para o Sudão afirma que suas pressões levaram o governo sudanês a aceitar a força de paz.


Com agências internacionais


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