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SUDÃO
Conferência sobre Darfur termina sem ações concretas
DA REDAÇÃO
Uma conferência internacional sediada em Paris para
tratar da crise de Darfur terminou ontem com muitas
promessas de promover a
paz na região, mas poucas
ações concretas.
No encontro -o primeiro
do tipo a reunir potências como os Estados Unidos e a
China, além do G8 e UE, para
discutir o assunto- os países
ofereceram poucos detalhes
de como pretendem acabar
com o conflito que assola a
Província sudanesa de Darfur, o qual já dura mais de
quatro anos e já deixou cerca
de 200 mil mortos e 2,5 milhões de refugiados, segundo
analistas internacionais.
As potências reafirmaram
o apoio a uma ação comum
da União Africana (UA) com
a ONU para uma operação
híbrida de 20 mil soldados
dessas duas organizações na
região, a qual o Sudão aceitou
há uma semana. Há meses
que a ONU e países ocidentais pressionam Cartum para
aceitar a força.
"O silêncio mata", disse o
presidente francês, Nicolas
Sarkozy, que desde que assumiu o cargo transformou a
questão de Darfur em uma
das prioridades da política
externa da França.
"Precisamos redobrar nossos esforços", disse a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, defendendo
também que o Sudão deve
enfrentar "conseqüências"
-ou seja, sanções da ONU-
caso não permita a ação da
nova força de paz. A China,
parceira econômica e acusada de apoiar o governo do Sudão, foi ontem o único país a
se opor a sanções. O enviado
especial chinês para o Sudão
afirma que suas pressões levaram o governo sudanês a
aceitar a força de paz.
Com agências internacionais
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