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ARGENTINA
Para Cristina Kirchner, América Latina precisa de Hugo Chávez
RODRIGO RÖTZSCH
DE BUENOS AIRES
A primeira-dama e candidata à Presidência da Argentina, Cristina Fernández de
Kirchner, encerrou ontem
sua visita à Espanha, na qual
teve uma intensa agenda, incluindo reuniões com empresários, políticos e intelectuais. Os destaques foram
um almoço com o rei Juan
Carlos e a rainha Sofia e uma
audiência com o primeiro-ministro socialista, José Luiz
Rodríguez Zapatero.
Numa palestra que deu no
Fórum Nova Economia, a
candidata defendeu o presidente da Venezuela, Hugo
Chávez. Cristina introduziu
o tema Venezuela ao dizer
que a América Latina necessita do país e da Bolívia para
"fechar a equação energética". Em seguida, disse ser
grata a Chávez "pelo papel
que ele cumpriu em momentos muito difíceis para a Argentina".
Questionada se o governo
de Chávez não é antidemocrático, Cristina disse que o
Mercosul tem "uma cláusula
democrática que assegura
que os governos que o integram surgiram da vontade
popular livre e democrática".
A Venezuela, porém, não é
membro pleno do Mercosul.
Chávez retribui fazendo
campanha para Cristina.
Num evento público na Venezuela, o presidente afirmou crer que "a Argentina
terá uma presidenta" em
breve. "É uma mulher valente", completou Chávez.
Na Espanha, a primeira-dama rompeu o silêncio que
marca sua relação com a imprensa argentina. Deu uma
entrevista à CNN, na qual defendeu a ministra Nilda Garré (Defesa), investigada por
suposta participação no contrabando de armas aos EUA.
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