São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2007

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ARGENTINA

Para Cristina Kirchner, América Latina precisa de Hugo Chávez

RODRIGO RÖTZSCH
DE BUENOS AIRES

A primeira-dama e candidata à Presidência da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, encerrou ontem sua visita à Espanha, na qual teve uma intensa agenda, incluindo reuniões com empresários, políticos e intelectuais. Os destaques foram um almoço com o rei Juan Carlos e a rainha Sofia e uma audiência com o primeiro-ministro socialista, José Luiz Rodríguez Zapatero.
Numa palestra que deu no Fórum Nova Economia, a candidata defendeu o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Cristina introduziu o tema Venezuela ao dizer que a América Latina necessita do país e da Bolívia para "fechar a equação energética". Em seguida, disse ser grata a Chávez "pelo papel que ele cumpriu em momentos muito difíceis para a Argentina".
Questionada se o governo de Chávez não é antidemocrático, Cristina disse que o Mercosul tem "uma cláusula democrática que assegura que os governos que o integram surgiram da vontade popular livre e democrática". A Venezuela, porém, não é membro pleno do Mercosul.
Chávez retribui fazendo campanha para Cristina. Num evento público na Venezuela, o presidente afirmou crer que "a Argentina terá uma presidenta" em breve. "É uma mulher valente", completou Chávez.
Na Espanha, a primeira-dama rompeu o silêncio que marca sua relação com a imprensa argentina. Deu uma entrevista à CNN, na qual defendeu a ministra Nilda Garré (Defesa), investigada por suposta participação no contrabando de armas aos EUA.


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