São Paulo, sábado, 26 de julho de 2008

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Bogotá ordena recaptura de Granda, das Farc

DA REDAÇÃO

O governo da Colômbia pediu ontem a recaptura de Rodrigo Granda, porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), pouco mais de um ano após tê-lo libertado. Detido em 2004, Granda foi solto em junho de 2007 por decisão de Bogotá, sob pressão da França.
Esperava-se que o ato facilitasse a libertação de reféns da guerrilha, especialmente a da franco-colombiana Ingrid Betancourt, e que Granda atuasse como mediador -ao que ele se recusou.
A soltura do porta-voz se deu com a condição de que não trabalhasse mais pelas Farc, o que supostamente não foi cumprido. "[A prisão] é o que precisa ser feito, e já demos ordens para tal", disse ontem o vice-presidente colombiano, Francisco Santos.
Pesa também a transformação radical das circunstâncias das negociações entre Bogotá e a guerrilha desde a libertação de Granda. As Farc perderam vários de seus principais líderes nos últimos meses, e Betancourt, assim como outros 14 reféns, foi resgatada pelo Exército da Colômbia no último dia 2.
O paradeiro atual de Granda é desconhecido.


Com Efe e France Presse



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