DA REUTERS

Uma fonte do governo saudita negou ontem que a Arábia Saudita tenha apoiado a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, ou financiado qualquer atividade ligada ao terrorismo.
A fonte estava reagindo a uma reportagem publicada ontem no jornal londrino "The Sunday Times" segundo a qual documentos jurídicos americanos indicam que altos membros da família real saudita pagaram ao menos 200 millhões de libras (cerca de US$ 300 milhões) à Al Qaeda e ao Taleban no fim dos anos 90 em troca de um compromisso de que os combatentes de Bin Laden não atacariam alvos no reino.
"A Arábia Saudita nunca ofereceu nenhum apoio a nenhum grupo terrorista ou financiou nenhuma atividade ligada ao terrorismo", disse a fonte. "A Arábia Saudita nunca cedeu a nenhuma pressão ou extorsão."
Segundo o "Sunday Times", a acusação é mencionada em documentos que integram um processo de US$ 3 trilhões nos EUA baseados em investigações por advogados de parentes de vítimas dos ataques de 11 de setembro.
Não fica claro se o processo mencionado pelo jornal tem ligação com um processo civil aberto em Washington em 15 de agosto que pede indenizações trilionárias. Parentes de cerca de 900 pessoas mortas nos ataques abriram processo contra três príncipes sauditas, vários bancos internacionais, algumas organizações de caridade e o governo do Sudão por supostamente financiarem Bin Laden e sua rede.


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