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IRAQUE
Ataque foi contra radares
Aviões ocidentais matam 8 e ferem 9
DA REDAÇÃO
Oito pessoas morreram e nove
ficaram feridas ontem quando
aviões dos EUA e/ou do Reino
Unido bombardearam alvos no
sul do Iraque, segundo um porta-voz militar iraquiano.
Em comunicado transmitido
pela agência de notícias iraquiana
INA, ele disse que "o inimigo atacou instalações civis na província
de Basra [a 549 km de Bagdá",
matando oito pessoas e ferindo
outras nove". As defesas do Iraque atiraram contra os aviões,
que voltaram às suas bases no Kuwait, afirmou.
O Reino Unido disse que os
aviões atacaram radares depois
que uma aeronave foi ameaçada.
Segundo o Comando Central dos
EUA, "aviões usaram armas de
precisão para atacar dois sistemas
de radares de defesa".
Pilotos norte-americanos e britânicos policiam duas zonas de
exclusão aérea no norte e no sul
do Iraque estabelecidas após a
Guerra do Golfo, em 1991, mas
que não são reconhecidas por
Bagdá. Elas foram impostas para
proteger um encrave curdo no
norte e muçulmanos xiitas no sul.
Os ataques na região aumentaram nos últimos meses em meio a
ameaças do presidente dos EUA,
George W. Bush, de derrubar
Saddam Hussein. Os EUA acusam Bagdá de desenvolver armas
químicas, nucleares e biológicas.
Ontem, o ex-secretário de Estado republicano James Baker entrou na discussão sobre se os EUA
deveriam ou não atacar o Iraque.
Em artigo publicado no "The
New York Times", ele sugeriu que
se priorize o envio de inspetores
de armas da ONU ao país sob a
ameaça de uso da força militar.
Baker, que participou da formação da primeira coalizão anti-Saddam na Guerra do Golfo, é a
mais recente figura pública a expressar reservas quanto a uma
ação unilateral dos EUA. Para ele,
os EUA deveriam se aproximar
da ONU. "Buscar nova autorização agora é necessário e ajudará a
construir apoio internacional",
disse.
Com agências internacionais
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