|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Correa encerra campanha em Guayaquil
DO ENVIADO A QUITO
Partidários do presidente
Rafael Correa e a oposição
encerraram ontem a campanha eleitoral do referendo
sobre a nova Constituição do
Equador, neste domingo.
Correa tinha previsto encerrar a campanha do "sim"
na cidade litorânea de Guayaquil, principal centro econômico do país, onde a nova
Carta sofre mais resistência.
A região é tão prioritária que
o presidente equatoriano está despachando dali desde o
último domingo.
O decreto de intervenção
na construtora Odebrecht,
por exemplo, foi assinado em
Guayaquil na terça-feira.
O principal ato do "não",
na mesma cidade, teria como
estrela o prefeito Jaime Nebot, feroz oponente de Correa. Ele vê na proposta excesso de concentração do poder
no governo nacional, em detrimento das Províncias.
Principal promessa de
campanha de Correa, a nova
Carta institui a reeleição presidencial por uma vez e mandato de quatro anos. Caso seja aprovada, serão convocadas novas eleições em janeiro para o Executivo e o Parlamento. Se perder, o presidente equatoriano prometeu
renunciar ao seu cargo.
"Não estamos elegendo
presidente nem prefeito, estamos elegendo o futuro do
país", disse ele anteontem.
Os principais institutos de
pesquisa do Equador indicam que a Constituição será
aprovada. O Cedatos-Gallup,
por exemplo, dá 60% ao
"sim" contra 27% do "não".
Caso seja aprovada, a nova
Carta será a 20ª adotada pelo
Equador desde 1830.
(FM)
Texto Anterior: Perda de contratos da Odebrecht pode ser revista, diz Equador Próximo Texto: Amorim diz não ver risco de calote; BNDES afirma que os pagamentos estão em dia Índice
|