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AMÉRICA DO SUL
Ainda sob ameaça, TV crítica a Correa volta ao ar no Equador
DA REDAÇÃO
A Teleamazonas, um dos
principais canais privados de
TV do Equador, retomou ontem suas transmissões após
três dias fora do ar em cumprimento a uma sanção do
governo por "veiculação de
informações incorretas".
Crítica ao governo do esquerdista Rafael Correa, a
TV pode, contudo, sair do ar
novamente, por responder a
outro processo administrativo, o quarto em 2009, na estatal Supertel (Superintendência de Comunicações).
A última sanção foi o auge
de uma guerra de nervos que
se arrasta desde 2008, quando a nova Constituição equatoriana vetou a participação
do setor financeiro em meios
de comunicação. Por isso, a
Teleamazonas, do Banco del
Pichincha, tem menos de um
ano para trocar de dono.
A Supertel já abrira dois
processos contra a Teleamazonas -um por veicular touradas em horário nobre e outro por denunciar possíveis
fraudes eleitorais.
O terceiro veio em maio,
por notícia sobre supostos
prejuízos a pescadores pelas
atividades da petroleira estatal venezuelana PDVSA.
Baseada na atual lei de rádio e TV do país, que pune a
difusão de "notícias baseadas
em suposições que possam
produzir prejuízo ou comoções sociais ou públicas", a
Supertirou a TV do ar.
A medida veio quando o
Legislativo discute nova regulação para o setor, vista pela oposição como tentativa
de controlar a mídia.
A Teleamazonas responde
ainda a um quarto procedimento, por entrevistar um
opositor que divulgou gravação na qual Correa fala sobre
supostas alterações na Constituição após sua aprovação.
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