DA EFE

O Conselho Permanente da OEA (Organização de Estados Americanos), com sede em Washington, prevê debater hoje o futuro da suspensão de Cuba da entidade. Havia ontem três propostas na mesa: de Honduras, da Nicarágua e dos EUA.
A discussão é parte dos preparativo para a Assembleia Geral da OEA, na semana que vem em Honduras.
Segundo o embaixador de Honduras para OEA, Carlos Sosa, seu país propõe o fim da resolução que suspendeu Cuba, em 1962, usando o argumento de que o um regime marxista-leninista era incompatível com a OEA. Já a da Nicarágua pede explicitamente que a entidade retifique o "erro histórico".
Os EUA, segundo Sosa, concordam que a resolução é anacrônica, mas condicionariam o fim dela ao ajuste da ilha a instrumentos adotados depois pela OEA, como a Carta Democrática de 2001.
A Costa Rica desistiu de sua proposição de remeter o tema para que o Comitê Jurídico Interamericano emita uma opinião sobre eventuais medidas para a reintegração da ilha à OEA.
Ontem, após os países da chavista Alba (Alterantiva Bolivariana para as Américas) rejeitarem a resolução após reunião em Caracas, Cuba reiterou que não tem interesse em voltar ao órgão, "apêndice dos EUA".


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