São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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COLÔMBIA

Mockus acusa Uribe e Santos pelo episódio dos "falsos positivos"

DA ENVIADA A BOGOTÁ - Às vésperas da eleição presidencial de domingo na Colômbia, o candidato da oposição Antanas Mockus (Partido Verde) afirmou ontem que o presidente Álvaro Uribe e o candidato governista Juan Manuel Santos são responsáveis não penais, mas "morais" pelo chamado escândalo dos "falsos positivos".
A Justiça colombiana investiga as execuções extrajudiciais de cerca de 3.000 civis.
Eles teriam sido mortos por militares e apresentados aos superiores como "baixas da guerrilha". As Forças Armadas mantinham um esquema de benefício por baixas.
O candidato governista Santos, ministro da Defesa de 2006 até o ano passado, afirma que não tinha conhecimento do caso e determinou a reforma de 27 militares em 2009 por conta do caso.
O próprio Uribe também resolveu responder a Mockus, via sua conta no Twitter.
"O imoral é atacar com mentiras a moral da segurança democrática", escreveu ele.
O governo tem aumentado o tom de ataques contra a candidatura verde na reta final da campanha.
Ontem, um dos principais assessores do presidente Uribe, José Obdulio Gaviria, acusou os oposicionistas até de incentivar a "pederastia" num artigo no jornal "El Tiempo".
Anteontem, o filósofo e matemático Mockus recebeu apoio de um grupo de intelectuais estrangeiros à sua campanha presidencial.
A lista inclui os filósofos Jürgen Habermas (alemão) e Jon Elster (norueguês).


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