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COLÔMBIA
Mockus acusa Uribe e Santos pelo episódio dos "falsos positivos"
DA ENVIADA A BOGOTÁ - Às vésperas da eleição presidencial
de domingo na Colômbia, o
candidato da oposição Antanas Mockus (Partido Verde)
afirmou ontem que o presidente Álvaro Uribe e o candidato
governista Juan Manuel Santos são responsáveis não penais, mas "morais" pelo chamado escândalo dos "falsos
positivos".
A Justiça colombiana investiga as execuções extrajudiciais de cerca de 3.000 civis.
Eles teriam sido mortos por
militares e apresentados aos
superiores como "baixas da
guerrilha". As Forças Armadas
mantinham um esquema de
benefício por baixas.
O candidato governista
Santos, ministro da Defesa de
2006 até o ano passado, afirma que não tinha conhecimento do caso e determinou a
reforma de 27 militares em
2009 por conta do caso.
O próprio Uribe também resolveu responder a Mockus,
via sua conta no Twitter.
"O imoral é atacar com
mentiras a moral da segurança
democrática", escreveu ele.
O governo tem aumentado
o tom de ataques contra a candidatura verde na reta final da
campanha.
Ontem, um dos principais
assessores do presidente Uribe, José Obdulio Gaviria, acusou os oposicionistas até de incentivar a "pederastia" num
artigo no jornal "El Tiempo".
Anteontem, o filósofo e matemático Mockus recebeu
apoio de um grupo de intelectuais estrangeiros à sua campanha presidencial.
A lista inclui os filósofos Jürgen Habermas (alemão) e Jon
Elster (norueguês).
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