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CARIBE
Busca por traficante a pedido dos EUA deixa 44 mortos na Jamaica
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O
número de mortos nos quatro
dias de confrontos entre forças
de segurança e gangues que
apoiam o foragido traficante
Christopher Coke, na capital
jamaicana, Kingston, chegou
ontem a 44.
Herro Blair, defensor público da Jamaica, declarou ao
portal de notícias do governo
que as forças de segurança
"exercitaram sua função com
cautela, profissionalismo e
que os indivíduos estavam
sendo processados com critérios internacionais".
As trocas de tiro começaram
quando as forças de segurança
do país ocuparam a favela de
Tivoli Gardens, após nove meses de resistência à pressão
dos Estados Unidos para que
Coke fosse extraditado e julgado por tráfico internacional de
drogas e de armas.
Conhecido como Dudus no
país, Coke tem sua busca dificultada pelo apoio da comunidade local, que protesta diariamente nas ruas desde que a
ordem de extradição foi aceita,
há cerca de uma semana.
Segundo sites e redes de televisão, o cancelamento de
vistos de autoridades e músicos jamaicanos para os EUA
foi decisivo para que o governo mudasse de opinião.
O alvo americano é considerado apoiador do Partido Trabalhista, atualmente no poder
no país caribenho.
O primeiro-ministro, Bruce
Golding, lamentou "profundamente a perda de vidas, especialmente a das forças de segurança e de inocentes". Ele refutou informações da imprensa
de que ele teria laços com Coke
e de que teria recebido propina
do traficante.
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