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Brasil lidera o consumo regional de opiáceos
DA SUCURSAL DO RIO
O Brasil aparece com pouco
destaque no Relatório Mundial
de Drogas de 2006 por não ser
um país significativamente
produtor de nenhuma droga e
com consumo abaixo da média
mundial em quase todas as
comparações.
Comparando apenas os países da América do Sul, no entanto, o país aparece como o de
mais alto percentual da população fazendo uso de opiáceos:
0,6%. Os demais países da região citados têm índices inferiores ou iguais a 0,2%, sendo
Chile e Uruguai os mais próximos do país, com 0,2%.
As drogas conhecidas como
opiáceos são aquelas derivadas
da papoula. A mais utilizada de
maneira ilícita é a heroína. Seus
principais efeitos são a diminuição da dor e da atividade cerebral. Por essa razão, muitas
têm sua utilização liberada para uso médico, como a morfina,
a codeína ou o propoxifeno.
O relatório do UNODC ressalva que o problema no Brasil
não é o uso de heroína, que é
muito baixo no país, mas sim a
utilização dessas outras substâncias originadas da papoula,
como a morfina e a codeína.
A principal fonte do UNODC
na produção desse relatório são
os governos. No caso do Brasil,
os dados de apreensão de drogas têm como origem a Polícia
Federal. A maioria dos dados de
consumo tem como fonte pesquisas do Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Universidade
Federal de São Paulo.
Quando comparado o consumo de cannabis ou cocaína, o
percentual de usuários do Brasil é menor do que a média de
seus vizinhos. Apenas 1% dos
brasileiros fazia uso de cannabis (especialmente maconha) e
0,4%, de cocaína.
(AG)
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