DA REDAÇÃO

Em meio a mais uma onda de rumores de que Fidel Castro já estaria morto, o jornal cubano "Juventud Rebelde" publicou ontem um artigo assinado pelo ditador convalescente, desta vez sobre os antecedentes da revolução de 1959. O artigo tem data de anteontem, registra a hora em que teria sido finalizado -às 18h32- e faz ainda menção a um texto publicado na imprensa cubana na sexta.
Fidel não faz qualquer referência a seu estado de saúde.
Na última semana, e em especial na sexta, correram pela internet e pelos bastiões anticastristas nos EUA notas e rumores de que Fidel já estaria morto. A última aparição por vídeo dele foi em 5 de junho. Nenhuma imagem foi divulgada em seu aniversário de 81 anos, em 13 de agosto.
Desde que o ditador adoeceu, há um ano, seu irmão Raúl Castro comanda a ilha.
Fidel dedica o artigo de ontem à memória de Eduardo Chibás (1907-1951), líder do Partido Ortodoxo, que criticava a influência americana na ilha e a corrupção, mas não abraçava o comunismo.
O ditador lembrou sua ligação com o grupo de Chibás para justificar por que não se declarou comunista logo no início da revolução: "Se falava então que eu era comunista [...] Falar então de marxismo-leninismo, e até nos primeiros anos da revolução, teria sido insensato e torpe".

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