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Número de americanos mortos no Iraque supera vítimas do 11 de setembro
DA REDAÇÃO
Com a morte de sete militares anunciada ontem por autoridades dos EUA, o número de
norte-americanos mortos desde o início da guerra no Iraque
-2.978, segundo dados do Pentágno- superou o número de
vítimas fatais dos atentados de
11 de setembro de 2001 -2.973.
A guerra no Iraque foi anunciada pelo presidente George
W. Bush, em 2003, como uma
das estratégias para acabar com
o terrorismo, após os atentados
de 11 de setembro. Porém nunca houve qualquer prova de que
o regime de Saddam estivesse
envolvido nos atentados.
Ontem, o senador Joseph Biden, um dos líderes do Partido
Democrata e crítico da política
de Bush para o Iraque, posicionou-se contrário a um possível
aumento de tropas norte-americanas no Iraque, que vem sido
estudado por Bush. "Eu acho
apenas que é uma estratégia absolutamente errada", disse Biden, que afirmou ontem querer
concorrer à Presidência dos
EUA em 2008.
O presidente participa amanhã de uma reunião do Conselho de Segurança dos EUA,
mas, segundo a Casa Branca, a
decisão final sobre um novo rumo para o Iraque ainda não deve ser anunciada.
Bush enfrenta o descontentamento da opinião pública em
relação à guerra e sofre pressão
do Partido Democrata -que retomou o controle do Congresso
em novembro- para mudar a
política para o Iraque. Líderes
democratas já afirmaram que
Bush desperdiça esforços com
a guerra, ao invés de concentrá-los na perseguição de redes terroristas como a Al Qaeda.
Dezembro já é considerado o
segundo mês do ano de maiores
baixas do lado norte-americano (90), contra 105 soldados
mortos em outubro. Ontem, ao
menos 54 civis iraquianos morreram em uma sucessão de
atentados na capital do país.
Com agências internacionais
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