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Hillary abre mão de direito à verba pública
DE WASHINGTON
São US$ 500 milhões. Ou
US$ 770 mil dólares por dia.
É isso que cada um dos dois
candidatos que se enfrentarão em 2008 gastarão até a
eleição, em novembro do ano
que vem, segundo analistas.
Pela lei eleitoral, os candidatos podem optar por levantar por conta própria, via
doações legais, seu caixa de
campanha, num limite de
US$ 2,3 mil por cidadão apto
a votar -ao custo acima, pelo
menos 217 mil entusiastas
dando o máximo por cabeça.
Ou aceitar financiamento
público, uma lei aprovada
pelo Congresso pós-Watergate para evitar os desmandos financeiros e tentar equilibrar (um pouco) a corrida.
Pela regra, os primeiros
US$ 250 que o candidato recebe como doação de cada
pessoa física são completados com mais US$ 250 de um
fundo público. O problema é
o limite: US$ 85 milhões.
Já de saída, Hillary Clinton
abriu mão do direito. Primeiro porque ela, sendo mulher
de quem é, sabe bem quanto
custa a corrida à Casa Branca. Segundo porque acredita
poder levantar sozinha muito mais que isso. A democrata é uma das maiores arrecadadoras de seu partido.
Se Hollywood é algum indicativo da vida política do
país -e é, pelo menos entre
os liberais-, Barack Obama
saiu na frente. Steven Spielberg e seus colegas do estúdio DreamWorks anunciaram que darão uma festa de
arrecadação para o senador
em 20 de fevereiro para 700
convidados, que pagarão
US$ 2,3 mil cada.
Mas como o que conta é dinheiro no banco, Hillary entrou 2007 com US$ 14 milhões na conta, sobra de sua
campanha ao Senado.
(SD)
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