São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007

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Hillary abre mão de direito à verba pública

DE WASHINGTON

São US$ 500 milhões. Ou US$ 770 mil dólares por dia. É isso que cada um dos dois candidatos que se enfrentarão em 2008 gastarão até a eleição, em novembro do ano que vem, segundo analistas.
Pela lei eleitoral, os candidatos podem optar por levantar por conta própria, via doações legais, seu caixa de campanha, num limite de US$ 2,3 mil por cidadão apto a votar -ao custo acima, pelo menos 217 mil entusiastas dando o máximo por cabeça. Ou aceitar financiamento público, uma lei aprovada pelo Congresso pós-Watergate para evitar os desmandos financeiros e tentar equilibrar (um pouco) a corrida.
Pela regra, os primeiros US$ 250 que o candidato recebe como doação de cada pessoa física são completados com mais US$ 250 de um fundo público. O problema é o limite: US$ 85 milhões.
Já de saída, Hillary Clinton abriu mão do direito. Primeiro porque ela, sendo mulher de quem é, sabe bem quanto custa a corrida à Casa Branca. Segundo porque acredita poder levantar sozinha muito mais que isso. A democrata é uma das maiores arrecadadoras de seu partido.
Se Hollywood é algum indicativo da vida política do país -e é, pelo menos entre os liberais-, Barack Obama saiu na frente. Steven Spielberg e seus colegas do estúdio DreamWorks anunciaram que darão uma festa de arrecadação para o senador em 20 de fevereiro para 700 convidados, que pagarão US$ 2,3 mil cada.
Mas como o que conta é dinheiro no banco, Hillary entrou 2007 com US$ 14 milhões na conta, sobra de sua campanha ao Senado. (SD)


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