São Paulo, quarta-feira, 28 de março de 2001

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ÁFRICA

Somalis tomam estrangeiros como reféns

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Homens armados invadiram um posto de atendimento da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras em Mogadício, capital da Somália, e sequestraram nove funcionários de vários países, segundo testemunhas e funcionários da Organização das Nações Unidas.
Em Nova York, funcionários da ONU disseram ter informações apenas sobre 7 dos 9 sequestrados. Trata-se de três britânicos, um norte-americano, um belga, um argelino e um somali.
"Eles foram sequestrados, no entanto ainda não sabemos o que está ocorrendo agora em Mogadício. Acreditamos que eles estejam em segurança", disse um funcionário da ONU.
Em Mogadício, um representante do grupo que sequestrou as nove pessoas afirmou que os estrangeiros foram detidos para mostrar que a capital da Somália, que foi palco de uma frustrada missão de paz -liderada pelos EUA- em 1993, ainda é um local bastante perigoso.
O ataque, realizado por milicianos que trabalham para o líder guerrilheiro somali Muse Sudi Yalahow, durou duas horas. A ação dos guerrilheiros, que tinham metralhadoras, causou um enfrentamento entre forças governamentais e milicianos.
Segundo testemunhas, sete pessoas morreram num tiroteio, em Mogadício, após o ataque. Um médico da Organização Mundial da Saúde teria ficado ferido.


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