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ÁFRICA
Somalis tomam estrangeiros como reféns
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Homens armados invadiram
um posto de atendimento da organização não-governamental
Médicos Sem Fronteiras em Mogadício, capital da Somália, e sequestraram nove funcionários de
vários países, segundo testemunhas e funcionários da Organização das Nações Unidas.
Em Nova York, funcionários da
ONU disseram ter informações
apenas sobre 7 dos 9 sequestrados. Trata-se de três britânicos,
um norte-americano, um belga,
um argelino e um somali.
"Eles foram sequestrados, no
entanto ainda não sabemos o que
está ocorrendo agora em Mogadício. Acreditamos que eles estejam
em segurança", disse um funcionário da ONU.
Em Mogadício, um representante do grupo que sequestrou as
nove pessoas afirmou que os estrangeiros foram detidos para
mostrar que a capital da Somália,
que foi palco de uma frustrada
missão de paz -liderada pelos
EUA- em 1993, ainda é um local
bastante perigoso.
O ataque, realizado por milicianos que trabalham para o líder
guerrilheiro somali Muse Sudi
Yalahow, durou duas horas. A
ação dos guerrilheiros, que tinham metralhadoras, causou um
enfrentamento entre forças governamentais e milicianos.
Segundo testemunhas, sete pessoas morreram num tiroteio, em
Mogadício, após o ataque. Um
médico da Organização Mundial
da Saúde teria ficado ferido.
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