DE CARACAS

Fortalecido com a vitória no primeiro turno, o presidente do Equador, Rafael Correa, prometeu "aprofundar, radicalizar e acelerar" o socialismo durante o novo mandato de quatro anos obtido no domingo.
"Continuaremos fazendo o que temos feito nos últimos seis meses [contra a crise] e continuaremos com o socialismo. Foi para isso que o povo equatoriano votou" disse Correa, em coletiva ontem.
Com 70,26% das atas eleitorais apuradas, Correa mantinha uma porcentagem de 51,7%, seguido de longe pelo ex-presidente Lucio Gutiérrez, com 28%. Num terceiro distante lugar, estava o empresário Álvaro Noboa, com 11,6% -sua menor porcentagem nas quatro eleições presidenciais de que participou.
Embora sem resultados oficiais consolidados, o mais provável é que as forças pró-Correa obtenham a maioria na Assembleia unicameral. Segundo projeção do instituto Santiago Pérez, o partido governista Aliança País deveria eleger entre 61 e 64 parlamentares.
Para conseguir a hegemonia, são necessários ao menos 63 assentos. Além de seu partido, Correa deve ter o apoio de outras agremiações menores, como o MPD (Movimento Popular Democrático), que deve ficar com sete parlamentares.
Já a oposição consolidou seu principal reduto político mantendo o controle na maior e mais rica cidade do país, Guayaquil, e vencendo na Província que a cerca, Guayas. Correa elegeu seu candidato na capital, Quito. (FM)


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