|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Foguete palestino mata mais um israelense
Olmert ameaça intensificar ações militares em Gaza e diz que ninguém envolvido com terror está imune
DA REDAÇÃO
Um ataque palestino com foguetes contra a cidade de Sderot, no sul de Israel, provocou
ontem a morte de um civil e deve intensificar ainda mais as
operações israelenses em Gaza.
O premiê israelense, Ehud
Olmert, prometeu ampliar os
ataques contra o grupo extremista Hamas, responsável pelos foguetes. "Precisamos estar
preparados para lidar com isso
no longo prazo", declarou.
"Ninguém envolvido com o terror é imune", acrescentou.
Há 11 dias Israel vem lançando ataques aéreos contra supostos alvos do Hamas para
tentar conter os foguetes. Já
morreram 50 palestinos, a
maioria, acredita-se, militantes. Só que os ataques palestinos não cessaram, e o Hamas
diz que vão continuar enquanto Israel não suspender fogo.
O israelense morto é Oshri
Oz, 36. Ele era técnico em computação e morreu quando um
foguete Qassam caiu perto do
carro que dirigia. Na semana
passada, uma mulher havia
morrido em Sderot.
Olmert disse ao gabinete que
autorizou o Exército a fazer o
que for necessário para interromper os ataques. "Não haverá limites para atuar contra o
terror nem contra aqueles responsáveis pelo terror", disse.
Até aqui, Israel vinha evitando atacar líderes do Hamas
-uma tática usada no auge dos
combates entre israelenses e
palestinos no início da década.
Não ficou claro se os comentários de Olmert se referiam à liderança do Hamas.
Sami Abu Zuhri, porta-voz
do grupo extremista, alertou
Israel para não atacar a liderança. "Quem achar que pode dissipar o movimento atacando
sua liderança é um tolo", disse.
"O Hamas é um grupo baseado
em instituições, não em indivíduos", acrescentou.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Artigo: "Batalha de Bagdá" tem concepção neocon Próximo Texto: Rússia: Parada Gay em Moscou acaba em violência, com 31 detidos Índice
|