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Experimentos com drogas vêm à tona
DE WASHINGTON
Outro tópico preferido
dos teóricos de conspiração e sempre negado oficialmente pela CIA é seu
envolvimento em experimentos de drogas com cobaias humanas. Não mais.
A confirmação está em pelo menos dois documentos
publicados anteontem.
Um dos memorandos,
não datados, tem como linha de assunto "Programa
de Teste de Drogas". Nele,
o autor relata que a agência toca um programa no
qual "mantém relações"
com empresas farmacêuticas para que essas mandem à CIA drogas rejeitadas devido a "efeitos colaterais não desejados".
Sob coordenação de
Carl Duckett, diretor de
tecnologia que morreu em
1992, as drogas eram usadas primeiro em ratos e
macacos. Dependendo do
resultado, eram testadas
em voluntários militares
num laboratório do Exército no norte de Baltimore.
Segundo o texto, o objetivo do programa, "encerrado no outono passado",
era "defensivo", e não
"ofensivo" -ou seja, para
saber se inimigos estavam
usando drogas parecidas, e
não para que os EUA as
usassem em inimigos. Documentos do mesmo pacote adiantados na última
sexta-feira, no entanto,
dão conta de "vários projetos" de drogas realizados
em pessoas "sem o conhecimento delas".
No mesmo memorando,
de 1973, William Colby pede mais detalhes sobre o
magnetômetro criogênico
que está sendo usado em
pessoas "sem o conhecimento delas". O magnetômetro é usado para medir
campos magnéticos.
(SD)
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